VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO
30-09-2025 a 04-10-2025
Saímos, Nildo e eu, Antonio Miranda, de taxi rumo ao aeroporto de Brasília. O aeroporto cresceu muito, com mais percursos rolantes, com centenas de passageiros, e muitas lojas novas. Impressionante! Também novos bares e restaurantes, muitas áreas para sentar e esperar a hora dos voos!
Encontramos a Lília Álvares, professora da Universidade de Brasília que também ia, como nós, para Vitória do Espírito Santo, para participar do
XIV SEMINÁRIO HISPANO-BRASILEIRO DE PESQUISA EM INFORMAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO E SOCIEDADE.
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Uma hora e meia de viagem pela LATAM, sobrevoando o Distrito Federal e Minas Gerais, até a orla marítima do Espírito Santo, no Oceano Atlântico, com seus canais de rio e de mar, com morros e pontes...
Poucas cidades pelo caminho, além de nuvens. O imenso território brasileiro ainda é pouco povoado, se comparado com outros países...
Muitos navios no mar, na hora da aterrisagem.
Fomos para o Alameda Vitória Hotel, frente ao oceano atlântico [onde nos surpreendemos com os elevadores com vista para o mar...] Na Praia do Camburi, no bairro Jardim da Penha. Ninguém tomando banho, bastante vento forte, fresco.
Nildo optou por sair de tênis caminhando pelas calçadas, onde estão hotéis e enormes prédios residenciais e comerciais, e muitos serviços públicos: restaurares, lojas, etc, para um público diversificado.
E fiquei no hall do hotel, olhando de longe, os carros, ônibus, motociclistas passando na avenida, fazendo minhas anotações de viagem. Inclusive uma inusitada novidade: os elevadores do hotel tinham uma parede de vidro com vista para a paisagem em frente — a costa marítima, o público circundante e os veículos em movimento pela avenida.
Jantamos no Restaurante Coco Bambú, a preços elevados, como em toda parte, com alguns participantes do Seminário, sobretudo brasileiros e espanhóis. Entre eles a nossa querida amiga Aurora Cuevas Cerveró, da Espanha, e muitos outros.... Inclusive com a Elmira Simeão, líder do XIV SEMINÁRIO HISPANO-BRASILEIRO DE PESQUISA EM INFORMAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO E SOCIEDADE.
Foto da Aurora
Gentilmente, a Gleide Pereira nos levou de carro para conhecer o Porto de Vitória e vários bairros da cidade, o famoso convento num dos morros, e observamos muitos prédios decorados com pinturas criativas de artistas populares, inclusive um deles com nada menos que 60 andares!
Mas assistimos a um acidente... o caminhão passou pertíssimo da lateral de nosso carro —, onde eu estava fazendo anotações no caderno de viagens —, dobrando para a esquerda, bateu em outro carro e foi parar em cima da calçada, por milagre, muito perto de uma palmeira... o motorista ficou ferido, mas teria morrido se chocasse com a palmeira. Nildo foi ajudá-lo e a Gleide telefonou para pedir socorro, que veio imediatamente!
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No Seminário, na Biblioteca Pública local, passamos quatro dias de sessões, com conferências, entrevistas, exposições de livros e obras de arte, com intervalos para sessões com alimentação muito variada, onde, inclusive, Elmira chegou a organizar um grupo de jovens para ler meus poemas andando pelo salão... E eu apresentei meus poemas visuais e os “animaverbivocovisuais” com projeções na parede: poemas com imagens em cores, geometrizantes, muito aplaudidos...
Expliquei o lançamento da Poesia Concreta, em 1970, pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, com Décio Pignatari, com uma fantástica repercussão em todo o mundo, e os milhares de seguidores até os dias atuais!
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